Tenho o privilégio e a coragem de dizer, que pertenço a uma família, lado materno, cuja linhagem de mulheres conta com algumas bem poderosas. Foram mulheres diferentes, inovadoras e bastante audazes para a sua época.
Uma delas foi particularmente importante para mim, a minha Tia-avó Carminda Leão.
Cá em casa, nas áreas comuns, não se conhecem praticamente fotografias expostas de familiares, e muito menos dos que já partiram, só e apenas a minha querida Tia-avó Carminda. Os meus amigos mais chegados conhecem-na como a minha tia possessa, não por estar possuída, mas por emanar um força incomum que se reconhece apenas ao olhar a sua foto.
Essa alcunha foi dada pela minha mana Concha Rozas.
Ensinou-me a jogar ao burro, a fazer malha, brincava comigo horas e horas quando eu estava doente, ensinou-me imensas coisas… Era esteticista, massagista, foi vegetariana, enfim uma pessoa bem à frente…
Não vos sei dizer quando nasceu, (talvez a minha mãe possa ajudar) apenas vos sei dizer que na madrugada em que morreu, eu senti a sua presença a despedir-se de mim, dando me força, numa época da minha vida bem difícil, nos meus 28 anos.
A cerca de duas semanas a sua única filha, que morou desde que me lembro de ser gente, no Brasil, telefonou-me pelo skyp, já não falávamos há imenso tempo, talvez um ano… Apesar de ser bastante velhinha, dominava completamente as novas tecnologias… Chamou-me pelo diminutivo que a sua mãe sempre usava para me chamar e disse:
“Maguita eu sei que você está passando uma fase bem difícil, mas queria dizer prá a você, que você é forte, única, uma mulher digna da nossa linhagem. Eu estou ficando muito fraquinha querida, estou te telefonando para me despedir. Não desista tá, segue em frente…”
Fui apanhada de surpresa e fiquei em choque, nem sei ao certo o que respondi.
Ontem fez um ano que se realizou a cremação do meu Mestre António Rosa, no regresso a casa já com o Preto no carro, recebo uma chamada a dizer que uma das minhas casas estava a arder… Ontem a minha prima partiu.
A vida é um sopro, cheio de encontros, desencontros, acasos, coincidências, nada disso importa, é um sopro… O mais importante é a qualidade de vida que imanamos nele.
Por isso façam o favor de ser felizes!
Uma delas foi particularmente importante para mim, a minha Tia-avó Carminda Leão.
Cá em casa, nas áreas comuns, não se conhecem praticamente fotografias expostas de familiares, e muito menos dos que já partiram, só e apenas a minha querida Tia-avó Carminda. Os meus amigos mais chegados conhecem-na como a minha tia possessa, não por estar possuída, mas por emanar um força incomum que se reconhece apenas ao olhar a sua foto.
Essa alcunha foi dada pela minha mana Concha Rozas.
Ensinou-me a jogar ao burro, a fazer malha, brincava comigo horas e horas quando eu estava doente, ensinou-me imensas coisas… Era esteticista, massagista, foi vegetariana, enfim uma pessoa bem à frente…
Não vos sei dizer quando nasceu, (talvez a minha mãe possa ajudar) apenas vos sei dizer que na madrugada em que morreu, eu senti a sua presença a despedir-se de mim, dando me força, numa época da minha vida bem difícil, nos meus 28 anos.
A cerca de duas semanas a sua única filha, que morou desde que me lembro de ser gente, no Brasil, telefonou-me pelo skyp, já não falávamos há imenso tempo, talvez um ano… Apesar de ser bastante velhinha, dominava completamente as novas tecnologias… Chamou-me pelo diminutivo que a sua mãe sempre usava para me chamar e disse:
“Maguita eu sei que você está passando uma fase bem difícil, mas queria dizer prá a você, que você é forte, única, uma mulher digna da nossa linhagem. Eu estou ficando muito fraquinha querida, estou te telefonando para me despedir. Não desista tá, segue em frente…”
Fui apanhada de surpresa e fiquei em choque, nem sei ao certo o que respondi.
Ontem fez um ano que se realizou a cremação do meu Mestre António Rosa, no regresso a casa já com o Preto no carro, recebo uma chamada a dizer que uma das minhas casas estava a arder… Ontem a minha prima partiu.
A vida é um sopro, cheio de encontros, desencontros, acasos, coincidências, nada disso importa, é um sopro… O mais importante é a qualidade de vida que imanamos nele.
Por isso façam o favor de ser felizes!
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