“Maria José” - O Cipreste e o Tigre
Maria José Salavisa possuía uma casa nesta Vila. No seu jardim edificou, e vingou um Cipreste. Hoje, imponente presença, marca o espírito de quem o plantou. Prolonga a natureza desta consciência, que identificava a sua essência. Era assim que Maria José Salavisa, se desenhava.
O Cipreste evoca imortalidade, ressurreição, incorruptibilidade e pureza.
Diz Confúcio: “ Os Ying costumavam planta-los junto dos Altares da Terra”
O Tigre é uma representação superior da consciência, é a consumação, e, integração dos opostos. Ele é o curador, o iniciador, integrando na sua essência o poder de transmutar o antagónico.
“Maria José” - O Cipreste e o Tigre, é uma visão do que esta Figura representa. O seu lugar é junto ao Cipreste, plantado por Maria José Salavisa, na sua casa, hoje Museu Abílio Mattos e Silva.
A concepção deste Tigre não seria possível sem a querença duma corrente de almas que o apoiaram e acarinharam. O seu parto deve-se em especial ao Martinho Fernandes e Ofélia Reis, que sem o seu apoio e amor incondicional, isto não teria sido possível.