30 janeiro 2007

Um benuron para a dor de cabeça


- Estás triste?

- Estou. Estou, mesmo, muito triste! Desta vez, estava confiante. Todos os sintomas apontavam para um desfecho positivo e… Esperava uma coisa da vida e ela passou-me a perna. Passou-me a perna, é uma forma de dizer, claro! Porque o que tem de ser, tem de ser, mas eu estava mesmo com a intuição……….

- Estás triste porquê? Não vês que tudo é ilusão? Tu vives angustiada com as coisas que não compreendes nos que te rodeiam. Tu vives desesperada por soluções. Tu vives à pressa, queres tudo a correr e a vida é para se viver vivendo (el camiño se hace camiñando) olhando para dentro do teu ser e interiorizando que até as “desgraças” foram por ti criadas.

- Pois, metafísicas! E que faço eu com as metafísicas, nada. Três tipos de idealistas e eu nenhum deles….

- Andas a ler Fernando Pessoa! Lol!

- Quê?

- Se leres um tratado de Química Orgânica, a que te soam essas palavras? Se leres Alice Bailey? Madame Blavatsky??? Se não há ressonância…

- Química Orgânica???! Acertaste em cheio, não percebo peva dessa matéria?

- Então um desses manuais soa-te a música celestial? A jogos de palavras?

- Sim, pior do que o Scrable. Ah, ah, ah, o Scrable, é bem mais fácil!

- E as outras autoras?

- Nunca li, mas sei quem são. Leio outros autores, que escrevem canalizações, e coisas assim… Leio temas de espiritualidade. Leio muito sobre curas complementares que, aliás, é um tema que me interessa particularmente …

- Aquilo para que te queria chamar a atenção, quando me referi à química ou a Fernando Pessoa, é que a preparação da tua consciência dita o feedback que terás. Ou seja, se lês mas não compreendes, de nada serve. Se papagueias o que lês, mas não te faz sentido, não aplicas o conhecimento na prática. Assim, de que serve tudo o que dizes ler?

- Não te entendo, eu estou deprimida com o que me aconteceu, estou triste e tu só falas… Eu sei que o que me está a acontecer é porque tem de ser. Eu aceito, se não é para ser… Arranjo outra forma…

- Então?! Aceitas e depois dizes que dás a volta? Arranjas outra forma?

- Não! Eu acredito que tudo está de acordo com uma ordem universal e que o universo a todos provém.

- Ai é? Não é o que as tuas palavras reflectem. Ainda no outro dia te disse isso a propósito do Francisco!

- O Francisco e o seu fígado, nunca mais terá um em condições! Com o que ele bebe!

- O Francisco pode recuperar das mazelas que tem no fígado. Isto se aceitar tratar-se, aplicando as duas medicinas e tratando dos fantasmas que o levam a degradar-se.

- Pois sim, está bem!

- Então não fazes Cura Quântica, não acreditas em milagres, não falas em aceitação e que tudo é como tem de ser? E os casos em que a recuperação é total?

- Sim querida! Mas um fígado sem mazelas, jamais!

- “Sim Querida”?! Não vês como a tua resposta não se coaduna com as matérias que dizes estudar? Ou se acredita, ou não. Ou se usa aquilo em que se acredita, ou, quando nos dói a cabeça vamos a correr tomar benuron sem tentar usar os métodos em que dizemos acreditar e sem tentar perceber o que provoca a dor de cabeça. Afinal em que ficamos????

- Não estás a perceber! Um fígado novo nunca terá, o tumor nunca desaparecerá.

- Quem disse? Tu ou a tua intuição, ou os teus guias? Ou o teu ego?

- Oh, lá ‘tas tu!.…

- Lá estou eu?! Quando a vida te corre mal, corres para a gaveta onde guardas o baralho de tarot, desenterras os manuais e passas horas a fazer a mesma pergunta, à espera que a resposta te agrade!

- Sabes que sempre gostei de tarot, mas não tenho tido tempo…

- Pois, pois! Só há tempo quando a vida não te corre como gostarias. Dizes que te passou a perna, mas no fim acrescentas a velha frase: “Tudo é como tem de ser” Lês manuais de cura quântica, canopiana, ervas, florais, eu sei lá, mas, no fim, quantas vezes te lembras de usar o que aprendeste sem te apressares para arranjar uma “pílula”?

- Eu só acho desnecessário sofrer!

- Eu também acho. Mas, no fim, esse sofrimento todo passa com um benuron?! E se começasses, de uma vez por todas, a olhar pela tua evolução consciencial e, pelo menos, fizesses um esforço para praticares um pouco do que lês?

19 janeiro 2007

Provérbio de um Anónimo



"Muito mais gente aprenderia com os seus próprios erros, se não estivesse tão ocupada em negar que os cometeu."

18 janeiro 2007

Trigueirinho



"Desejais servir? Desejais ser bom? Desejais ajudar? Bem sabemos que sim, e com esses desejos chegastes aqui. Porém, não mais vos servirão como instrumento de ascese ou de auxílio ao mundo. Ora em diante, deveis despir-vos de todos os vossos desejos, para que em pureza possais arder como uma chama unificada que busca tocar o infinito."

11 janeiro 2007

O que é o Amor?



Esta é a capa do livro:



Este pequeno livro surgiu de um desafio, lançado por António Rosa a autores de vários blogues, para deixarem um texto que respondesse a esta pergunta: “Que é o amor?”.

Que é o amor? – o blogue do livro


Nas bancas a partir de dia 31 de Janeiro

Uma iniciativa exemplar.


A informação sobre o livro já está disponível no nosso site
Editora Anjo Dourado.

08 janeiro 2007

5 (cinco) manias...



“Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do “recrutamento”. Ademais, cada participante deve reproduzir este “regulamento” no seu blogue.”A ideia é identificar 5 (cinco) manias, ao jeito de uma auto-análise bem disposta. E quem me deu esta difícil tarefa foi Sol de Domingo




Nunca saio de casa, com pelo menos 3 livros e um caderno de apontamentos.




Adoro lojas de ferragens!

Gosto de gadgets!


Gosto de um demorado banho de imersão, à media luz, rodeada de velas e incenso.


Adoro trabalhar no computador fora de casa.

Convido a participar neste desafio:
Highlander77
Difusão da Alma
Rabisco (s)


07 janeiro 2007

04 janeiro 2007

Ultimas imagens de 2006 e primeiras de 2007

Apesar da noite estar óptima, acender a queimada em plena praia não foi tarefa fácil.

O tradicional conjuro não foi recitado.
No seu lugar cada um dos presentes fez a sua própria protecção.