
Buscamos amor do próximo e precisamos de nos amar primeiro.
Precisamos de reconhecer, aceitar, estimar, a nós próprios para redescobrirmos que as diferenças, não são anomalias, são naturais, somos diferentes manifestações divinas, na essência somos todos iguais.
Os elefantes não partilham a casa com os ratos pois a sua diferente natureza traria desconforto a ambos. Não comem a mesma coisa, tem diferentes actividades, e o rato correria frequentemente risco de vida. Mas nisto não consiste qualquer problema, observamos estes factos e consideramos perfeitamente normal. Diferentes espécies convivem e ajudam-se entre si, para nós trata-se do ciclo natural, nem questionamos. No entanto ocasionalmente sentimo-nos mal em determinado ambiente sentimo-nos feios e/ó diferentes, desadaptados. Não nos amamos o suficiente para aceitar que toda aquela inadequação, não trata, de sermos imperfeitos, nem nós nem os outros. Somos por e simplesmente diferentes. Quando nos amamos saímos naturalmente em busca da nossa prol, deixamos de lado o sentimento de vítima, daqueles com quem nos cruzamos, tirando até partido dos ensinamentos desse mesmo encontro.
Sexualisamos os relacionamentos, deixamo-nos invadir por sentimentos de mera posse, propriedade e perde-se o encanto de sermos companheiros, de gozarmos com espontaneidade uma dádiva sagrada.
Sentimo-nos mal amados e tão-somente amamos de diferentes maneiras.
Um dia aprenderemos a amar o amor, amaremos para além de amar, e deixaremos de esperar o que quer que seja em troca.
SOMOS AMOR