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Uma viagem longa eterna e misteriosa. Por vezes banhada por uma cor quase indecifrável, e a chave dessa cifra, ninguém tem consciência de como a usa e possui. O seu entendimento faz parte de outra inteligência, aquela que opera no silêncio, da nossa respiração.
Nesse silêncio apreciamos a harmonia das formas, lembramo-nos de quando fomos pássaro, e o universo sempre nos brindava com sol, chuva, e vento, tudo com alimento.
No silêncio ampliamos a nossa visão, ultrapassamos a limitação das formas e a grande dificuldade de percepção. Afinal os cães são todos míopes e que se saiba não andam por ai aos encontrões.
Quando nos encontramos nesse estado, ao nosso lado podem se encontrar, dragões, anjos, ou simplesmente um falcão, que em nada disto encontraremos contradição, ou desconforto.
No silêncio reúnem-se todos os sons, e são os sons que dão forma a vida. Poderei ser surdo e ouvir, poderei ser cego e ver. Sempre que nesse silêncio deixar de procurar palavras que possam definir as vibrações que se fazem apenas sentir.