Eros e Psique
...E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto
Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.
(Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
Na Ordem Templária De Portugal)
...E assim vêdes, meu Irmão, que as verdades
que vos foram dadas no Grau de Neófito, e
aquelas que vos foram dadas no Grau de Adepto
Menor, são, ainda que opostas, a mesma verdade.
(Do Ritual Do Grau De Mestre Do Átrio
Na Ordem Templária De Portugal)
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando Pessoa
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
Fernando Pessoa
9 comentários:
Lindo demais... Uma narrativa mágica."Mas cada um cumpre o Destino"... Grande abraço Magda.
Helayne
"E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro"
Grande poema, gostei especialmente desta parte...
Grande Magda! O dinaussauro, que tal? Ainda in love? LOL
Espero que sim, qualquer dia tem que atinar... É bom animal, tadito. (até me estou a rir sozinha, é que já não foi a 1ª vez que o animal se apaixonou).
Enfim,
beijoca grande Magda *
Magda
quando puderes vai ao meu blog e olha para a barra da direita.
bom fim-de-semana
Olá Helayne!
Assim seja, assim é...
Um grande abraço para ti.
Beijos
Olá Cata!
O dinossauro, está perdido de amor, o pior é que não é retribuído "tadito"...
Beijos fofos
Olá Profeta!
Belíssimo poema o teu.
Um abraço forte.
Olá Antonio!
Já fui à tua casa, à cova do urso cibernética... fiquei corada...
Recebes-te o meu email?
Beijos
Olá Magda querida.Obrigado pela menssagem que me enviaste para vir visitar o teu blog. Já sou uma seguidora;)
Eros deus do amor, sorte a da psique,pois segundo se consta o tipo era lindo;)
Boa escolha da tua parte.Uma homenagem ao amor.
Estás apaixonada?;)
Olá Ângela!
Ultimamente sinto muita vontade de homenagear o amor, contudo respondendo a tua pergunta não estou apaixonada, o que é pena... lol, lol, lol...
Dá uma vista de olhos nos posts sobre matrimonio.
beijos
Enviar um comentário