Não se maltrata quem se ama...
Resposta do António a este desafio:
Magda,
«Malo, malo malo eres,
no se daña a quién se quiere»
Gostei muito do teu texto.
Andamos os dois tão enfronhados nesta coisa da "oficina amorosa", a queremos preparar tudo, para explicarmos o que nem nós percebemos bem (falo por mim, claro).
E eu assino por baixo, lol.
Se, às vezes, nem conseguimos manter uma mera relação cordial com as pessoas à nossa volta.
Se, por uma questão de bom ou mau humor (estado anímico) descambamos com facilidade em «tonterias» (como diria a nossa amiga Concha).
Se, com os medos mencionados (e muito bem) pela Samsara, ficamos imobilizados na nossa própria vida e infernizamo-nos e aos outros.
Há muitos «ses»... Que se traduzem modernamente apenas nisto [em meu entender, claro!]:
E a propósito de muitos “Ses”, convido-vos a ler um poema magnífico de Rudyard Kipling, “IF”
1) Porque o ser humano frequentemente se equivoca e confunde a emoção conhecida por «desejo sexual» com a energia básica que todos possuímos conhecida por «amor». O resto acontece por osmose cultural. Aquilo que deveria ter-se ficado por…
2) Porque o «desejo sexual» é atávico e faz parte da natureza biológica do homem/animal. É bom que seja praticado.
3) Porque o «amor» não é biológico. No entanto, pode parecê-lo. O amor é inerente à condição da alma. (Uso aqui a palavra alma no sentido corriqueiro que as pessoas dão a esta palavra, mas tu sabes o que penso ser a alma - é apenas o nosso interruptor para os nosso corpos superiores.
4) Porque a «personalidade/ego» trata das coordenadas das coisas. E coordenar «desejo sexual» e «amor» não é coisa fácil. Nada mesmo. Porque a missão principal do ego/personalidade é evitar que a pessoa sofra. Essa é a sua função primária. Por isso se falar tanto em auto-estima. Os exemplos desta função primária do ego/personalidade estão muitíssimo bem retratados nos exemplos dados pela Samsara. Melhor não poderia ter sido retratado.
5) Porque igualmente não permitimos que a alma trate da qualidade das coisas. Ao taparmos a voz da alma em detrimento da voz da «mente/personalidade/ego» fica tudo esfrangalhado. Porque mesmo que se deixe a alma falar, e ela sabe sempre quando o amor acontece ou quando desaparece, não nos permitimos viver de acordo com isso. Por medo.
6) O resultado prático é que muitas e muitas pessoas casadas (as estatísticas destas coisas falam em 65% - um número assustadoramente alto) preferem viver mais ou menos assim: as mulheres casadas optam por ter um marido e um amante de cada vez (fica fino dizer «namorado») e os homens casados optam por ter a mulher e muitos casos sexuais, de preferência, de forma errática, não sequencial. A eles nem lhes passa pela cabeça considerá-las «namoradas». Não passam de um «affair». Obviamente, também numerosos exemplos de homens com «mulher» e «namorada/a outra».
Assim, não se vai muito longe. É apenas o caminho habitual da «Escola do Sofrimento».
Besitos
António
«Malo, malo malo eres,
no se daña a quién se quiere»
Gostei muito do teu texto.
Andamos os dois tão enfronhados nesta coisa da "oficina amorosa", a queremos preparar tudo, para explicarmos o que nem nós percebemos bem (falo por mim, claro).
E eu assino por baixo, lol.
Se, às vezes, nem conseguimos manter uma mera relação cordial com as pessoas à nossa volta.
Se, por uma questão de bom ou mau humor (estado anímico) descambamos com facilidade em «tonterias» (como diria a nossa amiga Concha).
Se, com os medos mencionados (e muito bem) pela Samsara, ficamos imobilizados na nossa própria vida e infernizamo-nos e aos outros.
Há muitos «ses»... Que se traduzem modernamente apenas nisto [em meu entender, claro!]:
E a propósito de muitos “Ses”, convido-vos a ler um poema magnífico de Rudyard Kipling, “IF”
1) Porque o ser humano frequentemente se equivoca e confunde a emoção conhecida por «desejo sexual» com a energia básica que todos possuímos conhecida por «amor». O resto acontece por osmose cultural. Aquilo que deveria ter-se ficado por…
2) Porque o «desejo sexual» é atávico e faz parte da natureza biológica do homem/animal. É bom que seja praticado.
3) Porque o «amor» não é biológico. No entanto, pode parecê-lo. O amor é inerente à condição da alma. (Uso aqui a palavra alma no sentido corriqueiro que as pessoas dão a esta palavra, mas tu sabes o que penso ser a alma - é apenas o nosso interruptor para os nosso corpos superiores.
4) Porque a «personalidade/ego» trata das coordenadas das coisas. E coordenar «desejo sexual» e «amor» não é coisa fácil. Nada mesmo. Porque a missão principal do ego/personalidade é evitar que a pessoa sofra. Essa é a sua função primária. Por isso se falar tanto em auto-estima. Os exemplos desta função primária do ego/personalidade estão muitíssimo bem retratados nos exemplos dados pela Samsara. Melhor não poderia ter sido retratado.
5) Porque igualmente não permitimos que a alma trate da qualidade das coisas. Ao taparmos a voz da alma em detrimento da voz da «mente/personalidade/ego» fica tudo esfrangalhado. Porque mesmo que se deixe a alma falar, e ela sabe sempre quando o amor acontece ou quando desaparece, não nos permitimos viver de acordo com isso. Por medo.
6) O resultado prático é que muitas e muitas pessoas casadas (as estatísticas destas coisas falam em 65% - um número assustadoramente alto) preferem viver mais ou menos assim: as mulheres casadas optam por ter um marido e um amante de cada vez (fica fino dizer «namorado») e os homens casados optam por ter a mulher e muitos casos sexuais, de preferência, de forma errática, não sequencial. A eles nem lhes passa pela cabeça considerá-las «namoradas». Não passam de um «affair». Obviamente, também numerosos exemplos de homens com «mulher» e «namorada/a outra».
Assim, não se vai muito longe. É apenas o caminho habitual da «Escola do Sofrimento».
Besitos
António
8 comentários:
Olá Magda,
"Qual a razão para dois seres supostamente unidos por amor, chegarem a estados de profundo desamor? Porque não se separam?"
Simplesmente porque o suposto não se concretizou...se o fosse realmente (unidos pelo amor) nem seria necessário ler o resto da pergunta.
:-) Boas "oficinas amorosas"
Abraço
Porque não se separam?
Por medo do desconhecido, somos animais de hábitos, até ao mal nos habituamos.
Pelos filhos
Por questões financeiras
Por questões morais, princípios enraízados na infância
Penso que estes são os mais importantes, os mais fortes, muitos outros haverão.
Beijinhos
Magda,
«Malo, malo malo eres,
no se daña a quién se quiere»
Gostei muito do teu texto.
Andamos os dois tão enfronhados nesta coisa da "oficina amorosa", a queremos preparar tudo, para explicarmos o que nem nós percebemos bem (falo por mim, claro).
Se, às vezes, nem conseguimos manter uma mera relação cordial com as pessoas à nossa volta.
Se, por uma questão de bom ou mau humor (estado anímico) descambamos com facilidade em «tonterias» (como diria a nossa amiga Concha).
Se, com os medos mencionados (e muito bem) pela Samsara, ficamos imobilizados na nossa própria vida e infernizamo-nos e aos outros.
Há muitos «ses»... que se traduzem modernamente apenas nisto [em meu entender, claro!]:
1) Porque o ser humano frequentemente se equivoca e confunde a emoção conhecida por «desejo sexual» com a energia básica que todos possuímos conhecida por «amor». O resto acontece por osmose cultural. Aquilo que deveria ter-se ficado por
2) Porque o «desejo sexual» é atávico e faz parte da natureza biológica do homem/animal. É bom que seja praticado.
3) Porque o «amor» não é biológico. No entanto, pode parecê-lo. O amor é inerente à condição da alma. (Uso aqui a palavra alma no sentido corriqueiro que as pessoas dão a esta palavra, mas tu sabes o que penso ser a alma - é apenas o nosso interruptor para os nosso corpos superiores.
4) Porque a «personalidade/ego» trata das coordenadas das coisas. E coordenar «desejo sexual» e «amor» não é coisa fácil. Nada mesmo. Porque a missão principal do ego/personalidade é evitar que a pessoa sofra. Essa é a sua função primária. Por isso se falar tanto em auto-estima. Os exemplos desta função primária do ego/personalidade estão muitíssimo bem retratados nos exemplos dados pela Samsara. Melhor não poderia ter sido retratado.
5) Porque igualmente não permitimos que a alma trate da qualidade das coisas. Ao taparmos a voz da alma em detrimento da voz da «mente/personalidade/ego» fica tudo esfrangalhado. Porque mesmo que se deixe a alma falar, e ela sabe sempre quando o amor acontece ou quando desaparece, não nos permitimos viver de acordo com isso. Por medo.
6) O resultado prático é que muitas e muitas pessoas casadas (as estatísticas destas coisas falam em 65% - um número assustadoramente alto) preferem viver mais ou menos assim: as mulheres casadas optam por ter um marido e um amante de cada vez (fica fino dizer «namorado») e os homens casados optam por ter a mulher e muitos casos sexuais, de preferência, de forma errática, não sequencial. A eles nem lhes passa pela cabeça considerá-las «namoradas». Não passam de um «affair». Obviamente, também numerosos exemplos de homens com «mulher» e «namorada/a outra».
Assim, não se vai muito longe. É apenas o caminho habitual da «Escola do Sofrimento».
Besitos
António
Magda, depois de ler notei várias gralhas no meu texto. :)))
Olas Paula!
Gostas-te da musica?
Estas oficinas estão a dar cabo de mi cabecita, lol...
O ser humano em vez de se permitir experimentar, viver, e como diria a Florbela Espanca: "Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar", vive na maionese dos tremendos equívocos!
Besos Guapa
Magda
Olá Samsara!
Obrigada pela visita e pela sua útil participação neste desafio.
Todas as razões que mencionou são muitíssimo validadas. Quando o ser humano não tem consciência, que estas razões que apresenta, não são os principais alicerces de uma relação amorosa, os "vírus" instalam-se dando lugar ao vazio entre duas pessoas.
Beijo,
PS: gostava de conhecer o seu espaço, mas não sei porque não consegui aceder.
Olis António!
Com gralhas ou sem gralhas o teu comentário vai passar a front page!
Besos
Magda
INFORMAÇÃO:
O Jeffrey Kishner remodelou o seu site «Astrology Bloggers Directory», tornando mais fácil a inscrição neste directório.
Todos os blogs (em todas as línguas) que estavam no antigo site, se quiserem, podem inscrever-se novamente. Foi o que fiz.
Quem nunca se tinha inscrito, pode fazê-lo agora.
Entre por aqui:
http://astrologybloggers.com
Depois: «Add Your Blog».
A partir daqui é um pode ser um pouco confuso.
Clica em «Go to... xxxx...» sem esquecer usar o username «guest» e a password «quincunx».
É só preencher e escolher se quer ficar na área «english» ou «portuguese» :)
Pode-se inscrever os blogs de astrologia que entendermos.
Sugestão: recomendo que uma das tags a usar seja o nome do seu blog.
Vou deixar este aviso em outros blogs.
Abraço
António Rosa
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